Golpes de solidão
Que falta que me fazes mesmo antes de partires...
Foto de Catarina Preto retirada de Olhares.com
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Há golpes de solidão que me ferem as mãos
Paisagens estreitas na estrada
Há razoes inversas que usam o perdão
E, depois, a espera já perto da Afurada.
Rompendo os olhos negros
Chamaste-me de ti
Como camas rasgadas em busca dos segredos
No meu peito suados enquanto te morri.
Calando a poesia
Há fantasmas abertos em cada telha do chão
Há misturas do meu corpo no que o teu
Há-de ser
Dentro de mim sem amor
No mais que demais em que as nossas mãos
Não param para se ter.
Paisagens estreitas na estrada
Há razoes inversas que usam o perdão
E, depois, a espera já perto da Afurada.
Rompendo os olhos negros
Chamaste-me de ti
Como camas rasgadas em busca dos segredos
No meu peito suados enquanto te morri.
Calando a poesia
Há fantasmas abertos em cada telha do chão
Há misturas do meu corpo no que o teu
Há-de ser
Dentro de mim sem amor
No mais que demais em que as nossas mãos
Não param para se ter.
Folha_em_branco
4 Comentários:
...Silêncio... para que o sentimento fale mais alto.
*dmt*
"Onde escrever custa e uma âncora tarda."
______
Ainda te lembras como isto foi escrito?:(
Porto
Há golpes dentro do peito que sangram até se exaurirem e doem, doem, doem, doem...sempre...
Aquilo que mais se quer esquecer
é aquilo que mais se lembra.
Porque querer esquecer é lembrar.
O que se não lembra é apenas
o que se esquece mas não se quer esquecer.
Vergilio Ferreira
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