segunda-feira, setembro 27, 2004

Madrugada...

Não sei que surpresa me aflige quando te olho, se o teu olhar me descreve o silêncio oportuno. Não é por ser aqui, ou no demais, mas tudo neste tempo brilha, como se fossem únicas as horas em mim. Um chá longe do centro, um amanhecer sobre o deslizar daquele percurso que só não foi mais longe porque o lá fora não permitiu. A tua mão que se estende em mim para mais tarde, ao entardecer, o cenário se reflectir num voo picado de gaivota. És assim, sereno e límpido como os passos que dou nesta cidade desde outro dia.
Deito-me pausada no pensamento de nós, como existimos e como nos negamos, quase medo, quase fúria, quase cegos. Pertence-me, quando o amor sofrer, tão somente porque quer acontecer.

1 Comentários:

Às 5:20 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

... Madrugadas que tu não estás. Saudade. *

<3

 

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