Outro encanto
A mim
A luz penumbrosa da cidade
A coar-se nos teus olhos
De luz,
A luz penumbrosa da cidade
A coar-se nos teus olhos
De luz,
A ti
Que os olhos
Todos os teus olhos
Contos discretos como a chuva que fere
Ou talvez nele a angústia que a cidade quiser…
Que os olhos
Todos os teus olhos
Contos discretos como a chuva que fere
Ou talvez nele a angústia que a cidade quiser…
A sombrear-te o sorriso
Sempre terno,
E empalidecer-te a fronte
Pensativa.
Sempre terno,
E empalidecer-te a fronte
Pensativa.
Todo o entardecer amanhã de manhã
Demora-te! Tempo esguio
Para que possa sofrer
Chuva morrinhenta
Que se te prende no corpo
Como uma memória
Parda como um tempo eterno
Mas morto…
Tempo do Porto
Em todos os olhos
Por dentro dos teus olhos
Onde te encontro
E me faço esquecer.
Clara & Xana
2 Comentários:
Adorei esta simbiose poética...
Nos semáforos da Rua de Santa Catarina
Ao menos os teus olhos
permanecem verdes
todo o ano
_______Jorge de Sousa Braga
Sombr|A|rredia
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial