Curvas Desfeitas
Tantas curvas desfeitasQue à noite se embalam
Entre as sombras pesadas
Dos poemas feitos estradas
As quimeras que enfeitas
Tantas vertigens jazidas
Ao leito do negrume
Quem me dera poder voar
Ficar, perceber
Quantas páginas eloquentes
Quase frentes
Pelo saber.
E pedir.
Mais perto a distância
Como o último reduto
E a última fragrância
Ao findar do toque
Por te sentir.
Folha_em_branco
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