"Quanto pó...?"
Vazio... é o que sobra quando depois de tanto só a paz tremida repousa sobre os ombros. É madrugada, falo sempre da madrugada mas nela insisto até o sempre o permitir. Espaço onde me deito tão próxima de mim, como se ficasse, como se doesse.
Nada... nem o silêncio será silêncio enquanto o teu grito mudo me assaltar. Apetece-me ser as tuas mãos enquanto me pedes algo que exista... e eu não posso.
Pessoas, trabalhos, pedidos, gestos, congressos, e de novo pessoas, ou gentes, ou animais... sombras. Tantas foram as sombras que se usaram das pegadas para desenhar os meus passos.
Desisto... é tarde. Ouves-me?
Ensina-me a amanhecer.
2 Comentários:
"...entre ti e a saudade."
PS: Desculpa a invasão inusitada da tua madrugada e fazer-te perder tempo com angústias minhas e "estórias" banais. Às vezes as madrugadas ensombram-me e nessa solidão cinzenta sabe-me bem o calor de uma palavra, uma piada, um abraço.
X.
no endereço de um envelope dirigido à madrugada escreverei:
Urgente...
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