domingo, fevereiro 27, 2005

Último reduto




"Dantes existiam calhas esguias pelas mordaças
Peitos cançados de solidões revoltos
E cravos
Cravos nos teus olhos.

Será que o lá fora urgiu
Ou de todas as manhãs uma só noite
E rosas
Rosas nos teus gestos fugidios.

Que silêncio me esconde o medo
De todos os traços inumados na areia
Das asas as perdas ao vento
E o pensamento
O pensamento que nos teus dedos serpenteia.

Existia, se me lembro
A pressa dos verbos e dos beijos
E dos corpos despidos à liberdade
De repente só
E só,
O meu peito vestido de saudade."

_última voz_

2 Comentários:

Às 3:28 da tarde , Blogger sombra_arredia disse...

You´re got stuck in a moment and you can´t get out of it

And the night runs over
And the day won´t last
And if your way should falter
It´s just a moment
This time will pass


.Bono.

 
Às 11:54 da tarde , Blogger Garcia disse...

Adorei o poema... Afinal porque querias saber o target do meu blog?

 

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