quinta-feira, maio 28, 2009

Num vai-vem de solidão

Onde a sombra do poeta de repente nos abraça...



Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo.


E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Gritar quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

Amália

2 Comentários:

Às 3:05 da tarde , Anonymous SombrArredia disse...

ponte...

 
Às 11:23 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

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