terça-feira, setembro 09, 2008

O que os olhos não vêem

Imagine uma obra de Arte. Qualquer obra de Arte, de qualquer Arte.
Pintura, Escultura, Literatura, Cinema, Música.
Tente descrevê-la. Se o conseguir totalmente, pode ter uma certeza - não é Arte;
Se, pelo contrário, ficar com a sensação que, por mais que diga ou faça, o essencial continua inexprimido, então é bastante provável que esteja perante uma verdadeira obra de Arte, isto é, uma Obra que comunica qualquer coisa de absolutamente único... [...]
Nuno Calado
in
Catálogo da exposição Carvões da vida de Ricardo Paula



Escrevo-te nos dias
Como nas minhas palavras nuas.
Escrevo-te nas horas descendo a avenida
E logo de partida
O teu nome pelas ruas.

Pedi-te a sombra, e o mar
A dor do avesso, sem que soubesses
Pedi mil histórias por findar
Na pauta acesa, dissonante.
C.

2 Comentários:

Às 12:11 da manhã , Blogger AM disse...

...o coração não sente.

 
Às 12:35 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Bonito poema...

 

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