Mil asas de ti
Há nestas asas mil nomes de ti
Uns teus, outros que não
Há neste desenho
Um mar aberto
Quando a sede se faz razão.
Esses nomes de que falo
Essas línguas de outro mundo
Esse encanto de regalo
Que me embala junto ao fundo.
Essa ausência inquieta
De lugares em desvario
Esses lemas tão selectos
No que nunca ninguém viu.
E essa asa de mil nomes
Que o teu nunca seguiu.
C.
4 Comentários:
A ausência da palavra escrita é capaz de ser sentida como qualquer outra falta.
Sabes quanto a tua escrita, as tuas palavras fazem falta.
Cada poema é sublime
Nessers
Uma asa de Porto, uma asa de ausências.
"Se me ouves, se recusas as palavras,
Transformamo-nos em nada,
Quase deixamos de ser."
J. Pedro Pais
***
nopi
Sublime Poema... e bela fotografia...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial