Em que nome?
Mais só que a solidão
Pelas ruas em que me deixo acontecer
Não sei se esquinas, se prazer
As horas que escondo
Ao acordar.
Versos nos versos que a mão não disse
Como as lágrimas que fingias que sim
Inacabados – os cheiros
Quando os corpos se despedem
Mais do que a tortura ou só
O que é de mim.
Deixei-me
A dizer-te o olhar
Quando o amor é a razão
Que se escurece
Escutar os dias,
Em redor
Quando eras maior
E mesmo assim te apetece.
Choram colinas
Quais horas tecidas
Mais uma mulher…
Sonham as ruas
Os teus braços de lua
Para nunca mais
Acontecer.
Porto - Campanhã
19.12
...Até sempre*
6 Comentários:
Tão, tão bonito este poema...
Cheio de silêncios e cinzentos e de tudo...
X.
Partiste... para finalmente te encontrares. E eu ao teu lado, em cada gesto teu.
*dt*
"Onde estiveres eu estou, onde tu fores eu vou." *
<3
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
temos censura?
Não, não temos censura. Temos um comment que foi feito em tom de brincadeira por um frequentador assíduo deste blog, mas que infelizmente gerou uma polémica negativa. Assim sendo achei por bem, juntamente com o próprio autor do comment, a remoção do mesmo.
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