Gestos
Porto @ Passagem de ano 2003/04Onde sobram as peripécias já frias
Quando o comboio ao longe define
Quem não pensa o sentir.
Quem me finta
De olhos postos em ti
Muralhas e sombras em que existo
Desta ou de outra forma
Pelas palavras em que nasci.
Será que o inferno regista o amor
Quando a memória se esquece
Que a dor são só os gestos
Sempre mais do que apetece?
Onde se voltam as costas
ao terno sentido
Em que as lágrimas escrevem
E as folhas bebem
O silêncio amadurecido?...
1 Comentários:
[...]
Na cidade triste
já morrem palavras!
[...]
Eduardo Guerra Carneiro in "Balada da cidade triste"
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial