terça-feira, outubro 25, 2005

Eu que por ti...

Quem me dera ter feito este dia eterno no nosso abraço. De certa forma assim aconteceu.
Há momentos que não se esquecem...




O orvalho quente
Como se fosse suspiro
Muito levemente, de vez em quando
O teu perfume sobre a ferida
Os dedos sobre o sangue
O dia seguinte ao dia.

Veloz o bater-te nos braços
Rasgos nulos em traços
Se pudesse ser assim

Um instante mais de vida
Um sopro além do teu
A presença adormecida
Em que me sonhes o céu.

Quantas mais peles
Desfeitas no teu rosto
Defesas de encontro ao espelho
Eu que por ti sofreria
As lágrimas do mundo inteiro.


3 Comentários:

Às 1:14 da manhã , Blogger damadespadas disse...

Para quê as defesas, as capas e as máscaras se podemos ser nós próprios?
1 abraço

 
Às 1:30 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Já tinha saudades desta forma de poesia...
a tua*




cris

 
Às 12:04 da manhã , Blogger Garcia disse...

São belos os versos que li...

 

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