quarta-feira, novembro 02, 2005

Amsterdam

em cada gole a sede

a loucura que esfria as mentiras levadas

doi-te de ontem a tatuagem a negro

no afecto que te estreita ao meu segredo

Queimando a razão às rimas fechadas.

.

O mundo mais perto.

O pedalar veloz dos dedos

sobre as folhas além dos medos

sobre os cromados de luz

.

Tu mais perto.

lampejos de saudade

ausências por te pensar

E o teu beijo no meu

entreaberto.

"Não afastes os teus olhos dos meus..."

3 Comentários:

Às 9:08 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 3:26 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

:)


C.

 
Às 12:11 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Lindo poema (e a foto):)

"Adeus,
Não afastes os teus olhos dos meus,
até quando a luz da lua
a bailar se consuma
entre as ondas do mar e
os céus"

 

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