terça-feira, fevereiro 28, 2006

Abraça-me

"Quanto tempo temos quando o tempo chega ao fim?"



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De que me adianta espreitar os teus olhos
Se eles não falam. Ninguém sabe. Eu não digo.
Levar o teu perfume em beijo à minha ausência
Eu que te estremeço o abraço fugido.


De que me servem as linhas com que escrevo
Se somos quem canta o silêncio forçado
Em que o sonho desliza e uma vez mais
Me ardes na pele o desejo vincado.


De que me falham as mãos
E o poema que se amarra
Fechada em ti onde é tardia
Toda a luz de madrugada.

C.

4 Comentários:

Às 4:41 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

...a resposta às perguntas aqui feitas já eu ta fiz em forma de outra pergunta :((



PilarDeponte

 
Às 12:45 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

A
B
R
A
Ç
O
-
T
E
!

 
Às 3:00 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

O abraço forte pode subtituir mil e uma palavras, mas não todas.

Palavras não ditas fazem com que o tempo se esgoste mais depressa.

Vané

 
Às 4:40 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Um abraço eterno...

 

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