domingo, março 28, 2010

Sempre em vão

"Não percebo o que é que queres/diz-me tu o que preferes/ir embora ou ficar./ Este espaço intermédio/entre a paz e o assédio/não nos deixa evoluir"
Tiago Bettencourt



Sempre em vão




Somos tempo que secou


Num passado que findou


Num encontro sem memória.


Somos verbo que morreu


No medo que esqueceu


O início desta história.


E depois fica o rádio
a desenhar


A tua voz a adivinhar


Os meus olhos em convulsão.


E depois mais dias do mesmo dia


Mais a saudade contra o relógio


E nós e quem não fomos


No que somos sempre em vão.

_Folha em Branco_

2 Comentários:

Às 12:37 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Nem sei o que comente... diria "ah é..." como dizia a outra ou então foda-se lá pó c****lho.

Podemos sempre ir ver garças ou um suicídio em conjunto, sei lá, lol... ou vodka, muiiiito vodka!

 
Às 4:13 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Que saudades de um poema assim...como só tu sabes.

Vanessa

 

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