Sempre em vão
"Não percebo o que é que queres/diz-me tu o que preferes/ir embora ou ficar./ Este espaço intermédio/entre a paz e o assédio/não nos deixa evoluir"
Tiago Bettencourt
Tiago Bettencourt
Somos tempo que secou
Num passado que findou
Num encontro sem memória.
Somos verbo que morreu
No medo que esqueceu
O início desta história.
E depois fica o rádio
a desenhar
A tua voz a adivinhar
Os meus olhos em convulsão.
E depois mais dias do mesmo dia
Mais a saudade contra o relógio
E nós e quem não fomos
No que somos sempre em vão.
_Folha em Branco_
2 Comentários:
Nem sei o que comente... diria "ah é..." como dizia a outra ou então foda-se lá pó c****lho.
Podemos sempre ir ver garças ou um suicídio em conjunto, sei lá, lol... ou vodka, muiiiito vodka!
Que saudades de um poema assim...como só tu sabes.
Vanessa
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