O Setembro de 2010
Tens a voz distante.
Pressinto-o e não sei
Quem de nós se fez amante
Se fez guerra e paz
No mesmo instante
Em que foi Rei.
.
Tens a voz a arder
E eu a morrer
Tão dentro dela
Tenho o sangue a querer
Mais dias de ti
Ou a ausência completa.
.
Tenho o sentido infame
A contornar-me a língua
Os poemas presos
Nas pontas da vida
E o olhar perdido
Na voz que não chamo,
No teu gesto coercivo
E no outro que Amo.
C.
3 Comentários:
"mata-me de amor OU dá-me liberdade"
Hoje lembrei que existiam blogues e cá estás tu a escrever...
gostava de não ter parado ou de ter vontade de continuar!
Poema Sublime...
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