sábado, janeiro 14, 2006

Sexta-feira 13

À cidade de todos os meus dias, desde sempre.


Ando na berma
Tropeço na confusão
Desço a avenida
E toda a cidade estende-me a mão
Sigo na rua, a pé, e a gente passa
Apressada, falando, o rio defronte
Voam gaivotas no horizonte

São montras, ruas
E o trânsito
Não pára ao sinal
São mil pessoas
Atravessando na vida real
Os desenganos, emigrantes, ciganos
Um dia normal,
Como a brisa que sopra do rio
Ao fim da tarde
Em Lisboa afinal

Só o teu amor é tão real
Só o teu amor…

Pedro Campos

5 Comentários:

Às 1:11 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

"só o teu amor, por ser amor, é de verdade" P.A.

 
Às 2:15 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Lisboa, percorrer a cidade é subir e descer constantemente, cheia de ruas sinuosas e de esquinas perdidas.Do alto de uma colina tudo é maravilhoso, a vista é fabulosa; quando descemos apenas vemos a confusão que é o dia-a-dia de uma cidade, nada parece em ordem, mas exite a certeza de que depois da desordem vamos encontrar a beleza de um rio, a luz reflectida nas suas águas.

Será que Lisboa é a representação de uma Vida? Lá podemos encontrar todas com todas as fases por onde passamos durante o nosso percurso.


Vané

 
Às 5:23 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

tantas sombras de vozes que se arrastam pela cidade...

 
Às 4:27 da tarde , Blogger sombra_arredia disse...

.esta janela.

...

 
Às 11:49 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

...na Lisboa que amanhece ;)*

 

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