domingo, março 19, 2006

...força que me abandona.

Há momentos em que nada nos faz sentido. Em que perdemos coisas que não sabemos, mas que amamos, sem que nunca nada nem ninguém nos responda ao porquê. Gostava de adormecer quantos sonos precisos para mudar a pele que dói, que arde em dúvida de querer existir. De mudar o erro, a culpa que me acaba.
Há momentos tão sós quanto perto do fim, em que até o caos se torna deserto.
"Todo eu sou qualquer força que me abandona."


Porto @ Foz

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Alberto Caeiro

3 Comentários:

Às 3:16 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Qual força que abandona qual quê? A força está em ti e nesse mar, nesse ou em qualquer outro que queiras sentir, ouvir...

Se hoje viesses por esse paredão afora abraçar-te-ia (nem que fosse por ausência pura de palavras, essas enjeitadas sempre a mais!)

Ass: Pessoa com dificuldades nessa coisa dos abraços.

 
Às 4:46 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

...Existe sempre uma batalha entre o caminhar para o lado do que nos chama ou o caminhar pelas sombras que nos acolhem...

...Existe sempre a inegualável dúvida de que o que fizemos num momento foi o certo...



*
um abraço em ti
*


Pilar|de|Ponte

 
Às 8:21 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

....todo eu sou qualquer norte que me escapa

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial