quarta-feira, junho 14, 2006

Ternura



Mata-me o corpo
Que logo saberei
que sombras voar.
Dá-me o teu cheiro
Longo no meu
Sem medo de estar.

Acaba os dias
contra os meus
Febres altas em que o suor
Faz da esquina sonhos teus
E o verbo estreito em meu redor.


Arregaça-me a pele
Junto da tua
A primeira boca a amanhecer
Pelo teu ombro o rasgo de ternura
O tempo lento para não doer.


...

4 Comentários:

Às 2:12 da manhã , Blogger Garcia disse...

"Mata-me o corpo que logo saberei que sombras voar..."

Versos sublimes...

 
Às 12:16 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

"A primeira bca a amanhecer..."

Minha poetisa :-)

 
Às 12:03 da tarde , Blogger cristina disse...

Eiiihhh! Não posso comentar, isto é uma cena de sexo explicito!?
Aihhh! K a menina está como o Jorge Sena em Sinais de Fogo, bem deixa-te incendiar...

 
Às 11:43 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Não Cris ;) é apenas ternura... e a ternura pode estar em todos os gestos...

Folha_em_branco

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial