quinta-feira, setembro 14, 2006

Onde tu estás é sempre o fim do mundo...

Procurar de ti mais do que a poesia,
as coisas que sobram vastamente do teu olhar.

Saber, se soubesses
como amo o que fica em mim dos teus olhos,
esse incorruptível cheiro que fico sorvendo
até a noite enfim me adormecer.

Pudessem os meus olhos repousar
cansados já que são da luz do dia,
no interior das tuas mãos cerradas
e nelas permanecer até
ao quebrar do dia
e em ti, por fim, anoitecer.
Alexandra Malheiro

1 Comentários:

Às 5:21 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

"Are you near? So scream at the window and tell me that you' re near…"




A que anda smp contg
*
C.

 

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