Memórias Vadias (ou divagações de cafés de esquina)
Cuspo-te nos olhos sem dares por isso.Há um verbo que pensa e outro, mais discreto, que repensa (será que envolve o não pensar?)
- Não quero que vás! - dizes-me. Prendes-me.
Qual de ti conhece o lugar para onde vamos?
Só me faltava ter de fingir que escrevo sobre isto mesmo que estou a escrever. Montras de cafés, pseudo - qualquer - coisa. "Que vida estranha!" - dizem. E dizem tembém mais coisas que não me ocorrem agora. Não deve ser importante.
Corpos não faltam para distrair a mente. O pior é se de repente se senta à nossa mesa o Sr. Vazio. (?)
- Como está?
Não quero que vás.
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- Deixa lá isso que eu pago!
- Não te atrevas, era o que faltava!
E o que faltava era mesmo isso.
Tenta.
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- Dá-me um abraço.
- Só se vieres comigo.
(Não fui. Eu estou sempre contigo.)
- Dá-me um gesto.
- Escolhe.
(..."pim - pu- neta"...)
- Acordaste-me.
- Quantas vezes?
(Aquelas em que deixo de saber dormir sem ti.)
Nicola, Lisboa
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