segunda-feira, janeiro 31, 2005

Perder-te

Não posso deixar-te
Não assim enquanto as lágrimas se precisam
Na saudade que é já tão quente

Não, não me leves a dor à madrugada
Pelos sinais transcritos que invento
Porque minto tanto
Quando é de ti que falo
E me sustento.

Não, já não sei
De que cor no mar são os meus olhos
Redobrados e repostos como folhos
Queimados no fervor a que me dei.

É mesmo isso, quando tudo se levanta
Para se sentar o véu escrito
O vento é tão escuro
Quase crucifixo.

Não, não sei já
O que é perder-te
Colando os segredos com que me esperas
No jardim.

Deixa-me sofrer-te.

(E já quem, de mim?)
C.

6 Comentários:

Às 10:32 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

não existe lugar nenhum no mundo como o algarve...as melhores memorias de sempre!!! mtas saudades but...i'll be back!;) hehehe...adorei as fotos! mtos bjos pi linda!

 
Às 11:02 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

tão belo esse poema quanto a fotografia

m*

 
Às 11:48 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

eu ja nem digo nada:(
N.

 
Às 11:57 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

A foto está espetacular. Estarei sempre nesse teu voo... ke ele se mantenha sempre livre.

*dtm*

 
Às 4:04 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Ver essa foto dá vontade de voar para longe, bem longe daqui. Tudo aí parece ser tão perfeito.

<3

 
Às 2:00 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Às vezes na madrugada, meia-noite, alguém vem e nos "assalta" com um poema. Quando a cor do mar se mistura com a cor dos olhos ou quando olhamos o mar com a única cor que temos por dentro!
A.Nónima

 

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