Porque vim
Medo de me entornar nas escadas
E de forças trocadas
Não te saber escrever.
Quase sisma, quase nada
De voz distante, o timbre aqui
Tantas rosas pelas jarras
amarrotadas
Amanhã saudade
Foi no nada que vim.
E de repente eras só
Tudo mais longe
Um desvio ao engano
Porque a mentira não foge
E de repente eras
As noites caladas
Como quem cruza depressa
Canções recortadas.
E quando os teus olhos não acabam
No medo
Enquanto os dedos se desviam
Te espalham em segredo...
Foi pelo tudo que vim.
C.
2 Comentários:
...e eu... "foí pelo nada que parti"
Vieste e estás aqui, perto. :)
<3
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