sábado, maio 28, 2005

Porque vim


Medo de me entornar nas escadas
E de forças trocadas
Não te saber escrever.


Quase sisma, quase nada
De voz distante, o timbre aqui
Tantas rosas pelas jarras
amarrotadas
Amanhã saudade
Foi no nada que vim.






E de repente eras só
Tudo mais longe
Um desvio ao engano
Porque a mentira não foge


E de repente eras
As noites caladas
Como quem cruza depressa
Canções recortadas.



E quando os teus olhos não acabam
No medo
Enquanto os dedos se desviam
Te espalham em segredo...
Foi pelo tudo que vim.
C.

2 Comentários:

Às 9:24 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

...e eu... "foí pelo nada que parti"

 
Às 7:33 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Vieste e estás aqui, perto. :)

<3

 

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