quarta-feira, junho 22, 2005

S.João @ Porto

A um qualquer arco-íris,




Anterior ao tempo
O olhar pálido repetente dos dias festivos.
As mãos calvas, vazias
Quando à noite aconteciamos
É passado.

Anterior às tuas lágrimas
Madrugadas a fio, segredos
Os teus dedos.
Antes do tempo ou o tempo
preso a nós.

De ti o através de dor
de mim o passo no fundo
Agora é a tua mão que escrevo
E viajo, e insisto
Ao redor do nosso mundo.

--,-<@

1 Comentários:

Às 11:08 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

"Abriu uma mão,
depois a outra,
estavam ainda vazias,
a pescaria rendeu pouco afinal,
anos a fio de mãos vazias
segurando o nada pelas pontas.
.
Abria-as agora,
pela primeira vez (neste dia)
para se consolar da verdade
nua do vazio
amarfanhado tanto tempo
entre os dedos.
.
E tu?...Onde estás?"
.
A.M.

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial