sábado, junho 11, 2005

A um dia sucede outro dia

Roda da sorte

Como num túnel, sem ver luz ao fundo,
As pessoas vagueiam, perdidas do mundo.
Todas dependem da roda da sorte
E todas oscilam entre a vida e a morte.
Hoje no céu, amanhã no inferno,
O que parece ser Verão, torna-se Inverno.
Ao almoço tremoço, caviar ao jantar,
O destino é instável como uma folha no ar.
Paulo Abrunhosa
in
"Diário de um Dromedário"


Na cidade

uma torre

de granito

Na rua

a um dia

sucede outro dia

Pela tarde

os sinos

trá-los o vento ao sotão

lembram

as horas que passam

toda a solidão do mundo

João Pedro Mésseder

"Lapa, à hora dos funerais"

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial