sexta-feira, novembro 17, 2006

As horas perfeitas


Os olhos fechados
São como um livro encapado.
Receosos de folhear o que há dentro desse espaço.
As horas apertadas que guardo no peito,
não voltam.
Aprisionadas à força, furadas com um cadeado que se fecha do lado de dentro.
As horas apertadas que guardo no peito.
Perfeitas.
Escondem o que fica por chorar.

Minês Castanheira

3 Comentários:

Às 7:01 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

chás...



Nopia

 
Às 8:49 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Abraçar-te basta-me.

*dmt*

 
Às 10:10 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Um café ao pôr-do-sol, o raio da máquina fotográfica, ler poemas mal e voz alta como quem espera que o mar se exalte e leve as letras, os medos, as inseguranças, e tudo torne a ser espuma...

Obrigada por tudo.
X.

 

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