terça-feira, abril 17, 2007

Dialectos de Ternura

Quero ver-te mesmo quando sangro.

Há uma voz que bebo. Há um espaço entre as mãos mas não perco
A sede. A água multiplica-se porque a tiro do coração
Que escuta.
Há um espaço no corpo que pode ser um lugar.
À sombra posso olhá-lho até o ver
Posso tocar as chagas no corpo
E posso beber dele morrendo
Nele como quem entra de tanto
O desejar.
Daniel Faria
(...)
.. mas tu és tão perto.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial