Dialectos de Ternura
Quero ver-te mesmo quando sangro.
Há uma voz que bebo. Há um espaço entre as mãos mas não perco
A sede. A água multiplica-se porque a tiro do coração
Que escuta.
Há um espaço no corpo que pode ser um lugar.
À sombra posso olhá-lho até o ver
Posso tocar as chagas no corpo
E posso beber dele morrendo
Nele como quem entra de tanto
O desejar.
Daniel Faria
(...)
.. mas tu és tão perto.
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