Entre a festa e a lágrima
À Xana,
Ia lento, descendo a avenida
Uma muleta enquanto outra
Tropeçava no casario.
Ia quase parado, óculos redondos
O olhar fitando o povo
os braços fechados, enquanto outros
Escreviam em prosa o rio.
Ia vestido de lã
E era já meio da tarde
Ia conforme a manhã
Silenciando a Cidade.
Vinha exausto, qual depressão
Era outra coisa qualquer
Trazia nas lágrimas um S.João
E uma vida para esquecer.
2 Comentários:
..eu quase que o vi..
Não era a sombra de todos nós?
"...e uma vida para esquecer"
Muito bonito.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial