sexta-feira, maio 25, 2007

Forte demais para fingir que não

Não sei que me quer o Porto,
Que tanto chora por mim...
Eu hei-de ir morar para o Porto
Prá Rua do Bonjardim...
Cantiga popular - finais do séx XIX
Porto @ Foz (taken by me)

Sonho-te à pressa
entre coisas a despropósito: certos
filmes a preto e branco, fazer a cama
de manhã, um livro, aquela pausa
enquanto o leite ferve e o olhar
se perde, atento.
Só invadires-me o espaço
entre o meu espaço à pressa
me traz frágil: nunca sei se aconteces
porque sim, nem quando me aconteces.
Um sonho inoportuno entre o meu dia
e tantas coisas.
Ana Luísa Amaral

3 Comentários:

Às 2:36 da manhã , Blogger V. disse...

aunda bizinha!

 
Às 1:18 da tarde , Blogger sombra_arredia disse...

"Aqui, ainda é possível inventar uma história e vivê-la.Ou ficar assim,parado, a olhar o rio e fingir que o Tempo e a Europa não existem - e Lisboa, se calhar também não."



Al Berto
in
O anjo mudo



*
Execelente poema este que escolheste:)

 
Às 12:52 da tarde , Blogger cristina disse...

O sonho por vezes é o melhor da vida, comanda, guia e quando tarda cria raízes... fica mais forte!
Segue os teus, anda carago!

 

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