Segredos que ardem
Queria devorar-te dos livros
Como segredos a arder dentro de mim
Queria separar as palavras dos vestidos
Os vestidos dos dias
Os versos do fim.
Queria não perceber
Mais fundo o sentido das coisas
Quebrar-te nos vinis arrumados
E poder escrever
Respirar sobre o vidro
Sobre os papéis amarrotados.
Queria o que não posso
Amanha quem sabe ou então
O mar em sopro, o vento nosso
Toda a esquina numa vida
Como segredos a arder dentro de mim
Queria separar as palavras dos vestidos
Os vestidos dos dias
Os versos do fim.
Queria não perceber
Mais fundo o sentido das coisas
Quebrar-te nos vinis arrumados
E poder escrever
Respirar sobre o vidro
Sobre os papéis amarrotados.
Queria o que não posso
Amanha quem sabe ou então
O mar em sopro, o vento nosso
Toda a esquina numa vida
Toda a vida sem perdão.
C.
4 Comentários:
...Este poema é o tal refeito?:)
Gostei
Se voltares, virão contigo
Todas as coisas perdidas
Os ecos que ficaram comigo
Das tuas palavras esquecidas
.
Nuno Júdice
Cris
Está muito bonito.
Esses segredos que ardem por não serem expelidos.
Cumprimentos
Pedro Barros
há segredos que ardem nas páginas que somos.
*dtm*
Esses segredos são em branco como a folha, que o fogo não conseguirá jamais arder! ou são segredos que um dia mais tarde me vais sussurrar aos ouvidos?
Muito giro, tens jeito Xuxua =)
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