Intervalo doloroso
"Compreender é esquecer de amar (..) Não se pode amar ou odiar uma coisa senão depois de compreendê-la."
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And it’s the end of everything
And it’s the end of our will to share
The end of our lies
‘cause it’s the same old story
And the same old game
We played
What if I could just forget oh, what’s so wrong with that?
And it’s the end of our day
And there are no more delicate words left to say
It’s the end of our lies
‘cause it’s really time to go
You know that we won’t meet again.
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Fingertips
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- Tem calma, é só mais um pouco.
- Calma? Até quando?
- Não me faças perguntas difíceis, é só mais um pouco.
- Não consigo!Porque me fazes isto?
- Porque és tu quem não quer partir.
(...)
-
Não digas nada...
"Ao silêncio dos lábios que nos mata..."
Cala agora esse martelar solto
Feito de espinho quando o mar quer bater
Abafa as vozes que não quero
Não quero falar ou ouvir-te dizer
Cala esse inferno de gritos mortais
Cala os teus lábios contra os meus
Os secretos gemidos bestiais
No meu corpo contra outro
Sendo o outro medos teus.
Leva o som, qual desculpa
Não quero a culpa uma vez mais
Quando a palavra se solta e só a gruta
Prende o desejo em dois punhais.
Cala-te que o tempo acabou
E eu não sei como ficar
No silêncio que nos arde.
Não! Não digas nada…
Não há mais horas
E o ter-te é já tão tarde.
C.
Até quando?
Pelo desejo que nunca terminou...
olhares.com
Sair à rua com uma sede imensa
de te esquecer
sentar-me num lugar com indiferença
por não te ver
e de repente sei que é isto que eu não quero
olhar à volta e saber que ainda te espero
sentir a sensação de quem não está no seu lugar
não quero lá estar
assim...
voltar a casa com um sentimento
de solidão,
fingir que estás no pensamento
sem razão
e de repente sei que é isto que não quero
voltar a casa e saber que ainda te espero...
Sara Tavares
"Quero-vos comigo..."
E sempre que regresso, é um gesto que basta...
Taken by A M.
Na grande claridade do dia o sossego dos sons é de ouro também. Há a suavidade no que acontece. Se me dissessem que havia guerra, eu diria que não havia guerra. Num dia assim nada pode haver que pese sobre não haver senão suavidade.
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Fernando Pessoa